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Capelinha das Aparições - Fátima

           Um fim de semana prolongado que chegou até hoje, 5ª-feira! Prolongado e humanamente bem vivido, com almoço festivo no domingo, dia 5, e uma 2ª-feira muito bem aproveitada com visita ao santuário de Fátima, onde pensava encontrar-me com o Sr. Padre Manuel Couto, mas desta vez não o encontrei. Mas se não tive esse prazer, outro me foi dado gozar : quando ao passar pela parque da Casa de NS do Carmo calhei uma vez mais ali poder dar o meu respeitoso ósculo no anel de D. Anacleto Oliveira, insigne leiriense e bispo de Viana do Castelo. Quem vai a Fátima, nunca fica a perder, ganha sempre em redobrado.

No Corso da Bajouca.

           A perder vai ficar o Corso da Bajouca que este ano não contará comigo para participar, e talvez por isso até se tenha desviado da Bajouca Centro para no Lg.  dos 13 exibir o seu engenhoso reportório etnográfico e muito sentido de humor e critica social. É sempre uma tarde bem passada, para quem em Domingo Gordo, este ano a 19 do corrente, se quiser divertir e, agora, esquecer da crise. Vão à Bajouca! 

Igreja de Vermoil

          Quanto a mim, espero andar pelo Médio Oriente na companhia de um grupo de peregrinos, na maioria leirienses de gema, a visitar terras que Jesus, enquanto homem na terra, conheceu e evangelizando percorreu. Para do programa da viagem ter prévio conhecimento a maioria dos participantes na peregrinação reuniram-se em Vermoil - Pombal, por volta das 21h30 da passada 2ª-feira, dia 6. E no próximo dia 14, lá vamos (via Hamburgo) até Israel. 

          Já vinha com esse propósito, o de neste domingo, 5 de Fevereiro, almoçar no salão paroquial da Bajouca! O almoço estava anunciado e o fim a que se destinava o produto do rendimento também. Como sempre, salão cheio e o carneiro à Bajouca servido com qualidade e abundância por voluntários que dão cartas no servir e confeccionar, sob direcção do mestre Lino.

          A Orquestra Filarmónica de Santo Aleixo foi quem desta vez promoveu a “almoçada” que valeu à maioria das donas de casa bajouquenses, e não só,  terem um domingo sem encargo de sujar a louça do almoço em suas casas. Disse não só, porque de Lisboa, lá vi a minha cara-metade, mas de terras daqui vizinhas vi muitas caras conhecidas. Muitos pela música, mas sobretudo pelo carneiro, já muito afamado na região leiriense.

         É sempre um êxito qualquer evento destes que aconteça na Bajouca, desde que tenha por finalidade servir uma causa humanitária ou de interesse comunitário como foi agora este em favor da Sociedade Artística e Musical da Bajouca (SAMB). Merecendo realce o facto dos próprios elementos da banda se darem ao luxo... de nestas ocasiões trocar a farda da filarmónica pelo avental de cozinha e toca a servir quem gosta de dar ao dente.

          Para abrir o apetite a banda deliciou os comensais com uma alegre melodia e como é timbre das festas no salão o Sr. Padre Abel abençoou a mesa antes dos elementos da filarmónica pousarem os instrumentos e começarem a servir as refeições. É bonito de ver, e participar.

           Um salão à pinha! Que na próxima Semana Santa vai voltar abarrotar de gente, com a repetição da peça a Paixão de Cristo que o ano passado causou furor na terra e vizinhanças. Lá estarei se Deus deixar, já que pelo Carnaval vou subir ao Calvário... 

           Vídeo que dá do almoço uma melhor imagem

          À retaguarda desta duas manas de pé tapado, a generosa equipa que tem por "capitão" o atleta José Soares, campeã em cozer fornadas de pão cuja venda reverte a favor de boas causas: Haiti, Moçambique, Angola, Timor, Somália, Escuteiros e neste ocasião a SAMB vai ser a contemplada.

          Depois do lauto almoço, e antes de mais uma exibição musical agora  a cargo dos alunos mais jovens da SAMB, o presidente da Direcção, David Cabecinhas deu uma volta pelo salão para oferecer palitos a quem tenha ficado com carneiro enfiado nos dentes. Ninguém quis!!!

          Uma tarde bem passada que para melhor digerir o almoço passei, passaram-me, pelo Pedrógão, onde o vento e areia não convidaram a parar, e acabei por regressar à capital do barro leiriense para na hospitaleira casa "Américo e Maria" lanchar uma boa dose de torradas e um café de parreira, que soube-me pela vida   

           "O que não se faz no dia de Santa Luzia, faz-se ao outro dia", é um adágio antigo que não deve ser  cultivado já que convida ao deixa andar, tão do agrado dos preguiçosos. Não foi o que aconteceu comigo em relação ao aniversário da criação da paróquia de Santo Aleixo da Bajouca, ocorrido no passado dia 2; nem adiamento, nem preguicite, estiveram na origem da minha falta no acto de apagar as quarenta velinhas natalícias, e de cantar os parabéns à volta de tão feliz efeméride para a comunidade bajouquense. Mas o certo é que não vim, no dia de NS das Candeias, vim ao outro dia, e cá estou hoje para me redimir e dar os parabéns ao generoso povo da Bajouca, pelos 40 anos da sua paróquia, ontem festejados. Parabéns!