Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Esta semana vi-me confrontado com a perda de dois amigos que terminaram a sua existência terrena e aos quais por certo Deus deu o merecido lugar.
No dia 11, domingo, foi o Simões Rosa quem com 86 anos foi a sepultar no cemitério de Oeiras, na manhã do dia 13.
Na noite de 12 para 13 lá fui prestar-lhe a minha singela homenagem em velório que ocorreu na casa mortuária de São Domingos de Rana.
No dia 13, 3ª-feira, foi o Padre Virgílio quem santamente entregou a alma a Deus, alma que na terra colocou ao serviço da Igreja e dos homens seus irmãos. Aqui o recordo com saudade numa das visitas pascais que fez como Vigário Paroquial da Bajouca.
O P. Virgílio era natural do Souto da Carpalhosa e fez a sua preparação para o sacerdócio no Seminário de Leiria, onde entrou em 1945. Nos primeiros anos do seu ministério trabalhou como formador e professor do Seminário Menor, onde ensinou Latim, Português e Ciências.Também leccionou Religião e Moral nas escolas de Leiria. Durante algum tempo exerceu ainda as funções de Ajudante do Ecónomo do Seminário.Posteriormente dedicou-se ao trabalho paroquial, como Pároco: nos Pousos, durante 6 anos, 14 anos em Parceiros e 18 anos na Urqueira. Tive a honra de o ter como amigo dilecto e que neste ultimo Verão visitei por diversas vezes na Casa do Clero, em Fátima, onde por motivo de doença viveu os últimos meses de vida, e onde também reside o seu irmão Padre Gaspar, o ultimo que se vê nesta fila de sacerdotes paramentados, e já na casa dos 95 anos.
Muito estimado pelos fieis com quem conviveu e serviu, assim como por todo um clero diocesano de que fazia parte, foram disso testemunho as cerimónias fúnebres que decorreram na Bajouca e em que participaram numerosos sacerdotes encabeçados pelo respectivo bispo titular de Leiria/Fátima, D.António Marto. Mas não só da sua diocese, também de Lisboa se deslocou propositadamente para participar nas exéquias fúnebres o diácono João Evangelista que aqui se vê na leitura do santo evangelho.
Neste vídeo vê-se D.António Marto a falar do saudoso sacerdote
O P. Virgílio da Silva, de 79 anos de idade, era padre há 54 anos e, desde 2009, Vigário Paroquial da Bajouca e Carnide, embora nos últimos meses estivesse a residir na Casa do Clero, em Fátima, por motivos de saúde.
Quando em 2009, a seu pedido, foi dispensado das funções de Pároco, passou como se disse a trabalhar pastoralmente como Vigário Paroquial na Bajouca e em Carnide, dando a sua preciosa ajuda ao pároco Sr. Padre Abel. Esta a razão porque as exéquias fúnebres decorreram na Bajouca.
Após a missa exequial que teve lugar às 11:00h, na igreja paroquial da Bajouca, o cortejo fúnebre seguiu para o cemitério do Souto da Carpalhosa, onde o corpo ficou sepultado. Dois amigos do distrito de Leiria que partiram à minha frente, o Simões Rosa, da Graça (Pedrógão Grande) e padre Virgílio, do Souto da Carpalhosa (Leiria). Até sempre!
Não tive a visita do Benjamim, mas do avó que passou hoje por Carnide em visita relâmpago. Nem tempo deu para lhe tirar uma foto que ficasse a perpetuar a visita. Mas como diz o ditado: quem não tem cão, caça com gato. Assim fiz eu que querendo dar relevo à visita me fui às minhas fotos em arquivo e lá descortinei esta para ilustrar o post.
O mesmo aconteceu em relação à mãe do Benjamim que amavelmente veio injectar os tios contra a gripe e dar boleia até casa a seu pai. Com sobrinhos destes não há crise na família. A ambos os meus agradecimentos, mas de forma especial à Sra. Enfermeira Catarina pela sua generosidade e disponibilidade. Bem haja.
Hoje, Dia de todos os Santos, tive a visita de um casal de sobrinhos que vieram "entregar o pão por Deus" ou seja o"bolinho" que neste dia é tradição, em muitas regiões, os miúdos de porta em porta pedirem. Neste caso foi ao contrario: em vez de pedirem trouxeram eles o bolinho feito pelo diácono João Evangelista, e que devo dizer achei divinal. A equipa masculina formada pelo João, o aquimetem, o Borges e o Hugo deram o seu apoio à mesa....
A Maria, mais a Irene foi no fogão e na mesa que se revelaram mais; com o Pedro a dar que fazer... No chá e nas castanhas também se destacaram. Não fosse também o dia popularmente conhecido por "dia dos sete magustos"! Isto sim, já é tradição em terras de Basto.
Um convívio destes, festejado sem a presença do casal Borges Lopes, meus conterrâneos e vizinhos, era também não respeitar a tradição e a mutua amizade que nos une. Embora atrasados, logo após cumprirem o seu dever de cristãos, fazendo a recomendada visita ao cemitério, lá se vieram juntar connosco e animar um fim de tarde muito bem passado. E se na nossa terra não à a tradição do "bolinho" o facto é que as coisas acontecem. De tal modo que mesmo sem essa tradição as castanhas da Fátima valeram e souberam como tal. Um santo mês das almas.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.