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Família grande e muito conhecida e estimada na região; quem não conhece ou não ouviu falar dos Afonsos e Ratos da capital do barro leiriense?! Aqui de chapelinho à verão, o ti Bernardino Afonso, tio do noivo, é um bom exemplo disso mesmo.
Também de chapelinho, na primeira fila, a ti Beatriz Rata, mãe do noivo, atenta presencia o jeito dos noivos a porem as alianças que a netinha lhes entregou.
Todos pimpões aqui temos a Olívia e o Jorge agora formando, em casal, uma só carne e um só espírito, que veio aumentar e alargar os membros das famílias envolvidas
O noivo aqui ladeado pelos irmãos, cunhados e sobrinhos, e com a ti Beatriz Rata, a decano da família em festa junto dos netos mais jovens
Depois do enlace e das fotos da praxe foi a vez dos aperitivos que se não houvesse almoço já ninguém ali passava fome
Já de barriguinha com lastro e a fazer tempo para o almoço, a equipa da idade maior aguarda por ordens do mestre sala que não devem tardar.
A hora chegou e graças a esta distinta cozinheira, e a seu marido a boda começou a ser servida cada um por suas mãos, excepto a juventude jubilada que tem sempre um miminho dos que ainda estão distantes da meta de montanha.
Para animar o ambiente o Pedro Gameiro com a sua viola, voz e espírito alegre e comunicativo bastou, e aqui se vê mais o "poeta João" a um cantinho que o ombro da Maria Afonso deixa ver. Mas também a colaboração da Ana Luisa, com a sua viola e reportório musical, foi um sucesso. Ora em parceria com o Pedro Gameiro, como se pode descortinar na foto, ou junto dos mais jovenzinhos que não a largavam. Filha de peixe sabe nadar.
O Jorge que em tempos fez parte de um conjunto musical com o Pedro Gameiro, tinha convidado o seu amigo e parente por afinidade para o casamento, mas nunca a contar com ele carregado com a viola. Mas os verdadeiros amigos sabem estar presente nos momentos em que são úteis. Foi o caso e o vídeo mostra como valeu a pena.
Surpresa foi o Rancho Folclórico do Grupo Alegre e Unido da Bajouca (GAU), que sem o Jorge saber combinou com os organizadores da boda associar-se ao evento e assim honrar um seu dedicado elemento que com um jeitinho daqui a pouco leva também a Olívia
Estou a ver o noivo muito perplexo e admirado, quando ao aproximar-se da hora para jantar viu pessoas a colocar as cadeiras no pátio em semicírculo, mas nunca imaginando que era para ver o Rancho. Mas que ficou radiante com a surpresa ficou.
O vídeo dá uma ideia do que foi a actuação do grupo e da alegria que despertou nos convidados
Esta a equipa de apoio à cozinha, onde a cabeça rapada do diácono João Paiva se distingue, também no fazer bons e saborosos manjares, como foi agora nesta boda do cunhado, melhor dito dos cunhados
Alegria e animação não faltou na casa do casal Saozita e Virgílio Alberto, mana e cunhado do noivo e houve dança até mais chega.
Já se dança e canta, mas lá ao fundo ainda os noivos agarrados ao bolo.
Aqui já o noivo a comandar a marcha e o ti Américo na cauda, parece anunciarem que no dia seguinte é domingo. E na Bajouca a Missa dominical por norma é às 09:00h.
E de bengala no ar, acompanhando o filho que conduz a mãe, lá vai o ti Américo e a ti Maria Alha, pais do Virgílio Alberto o anfitrião onde decorreu a festa que continuou no domingo, com lanche das sobras. Uma alegria e satisfação maior me fez deslocar a Lisboa, para ver um netinho que a minha filha me deu em dia de São Bartolomeu
É no Olival da Igreja, apegado ao Café Sousa- ambos na foto vistos da torre, e em primeiro plano, separados da minha casa e da sede da Junta de Freguesia, pela estrada - que alguns dos principais atractivos das Festas de Santo Aleixo da Bajouca se desenrolam.
Na 3ª-feira, dia 20, logo pela manhãzinha sai porta fora e fui direito à vizinha igreja paroquial para cumprimentar o "Patrão da Casa" e aproveitar para ver o estado em que ficou o recinto das festas após uma madrugada que só acabou por voltas das 06:00h.
Entrei, e depois de uma conversa a sós com Os donos da casa, sai e vim até ao patamar para dali ao lado da imagem que o cinzel da consagrada escultora bajouquense Adália Alberto moldou, ver e reflectir no que é um chegar ao fim...
Detive-me a observar a espuma que o grupo KGB despejou no adro e à volta, e ao mesmo tempo a meditar no labor e generosidade de todos quantos depois de uma participação activa na organização e durante os dias de festa, ainda arranjam forças e coragem para logo nessa manhã iniciarem a desmontagem das armações e limpeza do recinto, como ligeiro sobre a espuma aqui se vê o Carlos Pedrosa, que no controle das entradas no restaurante, onde além do jeito tem corpo e impõe respeito, com muito afinco se destacou.
E ccomo ele muitos outros bajouquenses deram o seu tempo e descanso para devolver à "sala de visitas" da Bajouca o asseio e encanto que lhe são peculiares.
Por volta das 10.30H já o palco estava desmontado, a espuma quase desfeita e só as tendas do sorteio, e da quermesse faltavam desmontar .
Nesta secção o GAU foi rei e senhor no atrair e satisfazer os adeptos do "jogo do prego", dos "matraquilhos" e do "tiro ao alvo". Adeptos destas modalidades não faltaram, juntinho à zona do....encher e desvasiar o tinto ou branco.
Menos incomodativas aos olhos de quem passa na estrada, algumas das armações montadas no Olival não é forçoso serem desmontadas de imediato, basta apanhar o lixo e varrer o chão que o resto pode aguardar por mais uns dias.
Quem não deixa nada para fazer mais tarde, são os Escuteiros, que aqui saúdo com muita admiração.
Também o Centro Social que como os Escuteiros a minha objectiva captou nestas duas fotos, na ultima noite de festa, merece uma especial saudação
.....como de resto todas as associações e movimentos da paróquia.
.....E que nesta fileira de dísticos identificativos constam representadas
Não ficava de bem comigo se deixava de fazer este post com as ultimas fotos colhidas no dia do encerramento das festas, e na manhã do dia seguinte, 3ª-feira, dia 20 de Agosto, quando pela manhã dei com uma equipa de bajouquenses que para servir não dorme.
Só faltaram para fisicamente participar nas Eucaristias Solenes das Festas de Santo Aleixo que terminaram ontem 2ª-feira, dia 19, os sacerdotes bajouquenses, Frei Fernando Cabecinhas, a missionar em Timor, e o Director do CAVALEIRO da IMACULADA, Padre Ferreira Pedrosa, na diocese do Porto. Mas nem por isso a Bajouca deixou de se mostrar orgulhosa dos filhos que tem e muitos disponíveis para inteiramente servir a Deus e ao próximo, no sacerdócio ou na vida consagrada, e todos na comunidade local e não só. Depois do Padre Carlos, no sábado, e do Padre Soares, no domingo, ontem foram os Srs Padres Manuel Pedrosa Melquiades e Isidro da Piedade Alberto, dois destacados bajouquenses na celebração Eucaristica de encerramento das festas. O Padre Melquiades nascido a 13-11-1936, e ordenado a 15- 08-1961, neste momento pároco de São Paulo de Amor; e o Padre Isidro, que nasceu a 01-05- 1943, e foi ordenado a 15-08-1972, encontra-se a paroquiar São Sebastião de Regueira de Pontes.
Missa Solene a que presidiu o Padre Melquiades - aqui no momento da homilia -, com ele concelebraram o Padre Abel, pároco de Santo Aleixo da Bajouca, e o Padre Isidro que leu o Evangelho. Terminada a Eucaristia que assinalou o encerramento do programa religioso destas festas que tiveram inicio no dia 14 e se prolongaram até ontem, dia 19, foi sair em direcção ao Restaurante antes que o comer se acabasse. A clientela é cada vez mais e vinda de terras distantes.
Nem por ser dia de trabalho a cozinha deu descanso a panelas, nem as mesas ficaram por encher, e os muitos clientes por servir.
Um pouco de espera, dá para distrair ou fazer um joguinho de telemóvel; e para não estragar um dia de festa também nada como gastar cruzeiro....
Também na minha mesa se gastou cruzeiro, uma bebida excelente que recomendo para matar a sede e lavar o estômago fora das horas de refeição.
Alguém de objectiva em punho andou a ver se na mesa havia só cruzeiro...Mas com um olho no burro e outro no moleiro, só água lhe restou...
Cá se fazem cá se pagam
Agora digam que são só os homens que gastam do tinto, mas ela... já vai a meio.
Estão lindas, estão! Vamos a dar a vez a outros que muitos são ainda os que lá fora aguardam pelo jantar do ultimo dia de festa.
No recinto a animação é grande e uma massa compacta de forasteiros partilha do espectáculo que a musica e o ambiente festivo oferece. À espera do sorteio e fogo de artificio ninguém arreda pé. O Sorteio foi às 10:30h e contemplou com os prémios principais : Vera Capitão, da Mata Mourisca; Artur Silva, de Água Formosa; Virgílio Alberto, da Bajouca;Acácia Pedro. André - Leiria; e Rafael Francisco, de Casais da Bidoeira.
Às 23:50h é lançado o primeiro foguete e logo o céu da Bajouca se reveste de colorida luz que o som dos morteiros faz resplandecer e brilhar por alguns minutos. A festa continuou madrugada dentro, mas eu até o fogo foi de casa que assisti. Ah, mas às 04:00h da manhã, acordei e vi que o recinto da festa estava ainda cheio de gente. O mais certo a sacudir... a espuma que o grupo KGB no fim da suas actuações é tradição largar como despedida
Coisa linda de ver e que com o Restaurante, a musica e o folcore muito enriquece o cartaz festivo da Bajouca, em festas de Santo Aleixo. Para o ano há mais, e se Deus deixar lá me voltam a ter como reporter de imagem
A tarde animou em festa com os utilizadores do Centro Social da Bajouca a darem conta do seu potencial cultural e prova de que a idade é como o vinho do Porto (do Douro) quanto mais idoso, melhor a qualidade.
Olhem para esta juventude em movimento!
Um publico entusiasmado aplaudiu com prazer e admiração as actividades duma tarde cultural e recreativa
....que a seguir o Rancho Folclórico do Grupo Alegre e Unido da Bajouca (GAU) deu continuidade
...com o oleiro Manuel Cabecinhas a enriquecer um espectáculo de folclore e etnografia que não é vulgar presenciar.
Vem depois o Rancho Folclórico de Salvador do Monte (Amarante) que com a sua musica, danças e modas cativou os muitos apreciadores do genuíno folclore regional que se distingue e faz a diferença entre regiões
O vídeo dá uma imagem muito resumida da actuação do Rancho Foclórico de Salvador do Monte
Um publico apreciador e atento não arredou pé do adro enquanto houve espectáculo e o estômago não acordou...
Até esta beldade que não se cansou de me dar apoio na imagem...se manteve de pedra e cal no recinto e só quando o ratito começou a roer é que fez o favor de me lembrar que eram horas de trocar de sítio.
Sem demora deixei o adro e atravessado a estrada fui à procura de senha para arranjar mesa e na companhia do ti Américo jantar uma feijoada que não fica a dever nada ao "Carneiro à Bajouca".
Se não acreditam perguntem ao Sr Presidente da Junta, que com sua esposa, aqui temos atento a observar o andamento...
E a festa continuou com a actuação da Academia Rithmus, Venil e Agarra ké Ladrão. Amanhã, 2ª -feira, há mais.
Escutando as Leituras : o diácono João Paiva, o padre Soares, o padre Abel e uma jovem acolito da paróquia.
Se no sábado foi o Padre Carlos a presidir à Missa Solene, no domingo outro distinto bajouquense desempenhou essa nobre tarefa; este, vindo de Tortosendo, onde na casa-mãe dos primeiros sacerdotes portugueses do Verbo Divino tem a sua residência: sr. Padre Soares, vulgo Padre Melro. Deste ilustre bajouquense li de um comentador que se esconde sob pseudónimo de Costeira da Murta um elucidativo comentário :
"De Costeira da Murta a 24.11.2009 às 18:57
Arregaçar as mangas não é para todos.
Desde que me lembro, que conheço o "Padre Melro", como ainda hoje é carinhosamente conhecido e tratado na Bajouca, que nos viu aos dois nascer.
Nunca o vi de mãos nos bolsos!... e desde que rezou a 1ª missa, que foi uma grande festa para a Bajouca toda, que mantenho uma mesmo muito grande admiração por ele.
Muito objectivo a expressar-se é também exímio a arregaçar as mangas.
Todos conhecem e sabem que é verdade. Na preparação do arraial para as festas, a trabalhar no restaurante, faz sempre questão de ser um entre iguais, sendo muito melhor.
Pelos vistos, vem colhendo bons apoios na Bajouca, para as "suas" nobres causas. Mesmo que não possa, não saiba, ou não me seja possível colaborar, fico imensamente feliz quando outros o possam fazer, mesmo que seja rezar de barriga cheia.
Parabéns a todos e pelas fotos vê-se que a companhia foi do melhor".
- Servi-me deste comentário a um post que publiquei a 18 de Novembro de 2009, no blog Na retaguarda, para assim melhor retratar o Sr. Padre Manuel Pedrosa Soares, natural da Bajouca, onde nasceu a 3 de Outubro de 1942; e ordenado sacerdote da Congregação do Verbo Divino, a 9 do Abril de 1972, em Guimarães. Os Missionários do Verbo Divino chegaram a Guimarães em 1952, onde inicialmente se fixaram na freguesia da Costa, e depois nas novas instalações de Cancelas da Veiga, freguesia de Azurém. No seu propósito de uma maior inserção na Igreja local, a comunidade assumiu e está empenhada no trabalho paroquial directo, tendo assumido em 2010 o cuidado pastoral das paróquias de S. Torcato, Gominhães e Gonça e mais recentemente, em Setembro de 2011, as paróquias de Rendufe e Lobeira (S. Cosme e S. Damião). Como ali, também a comunidade próxima da casa-mãe da Congregação, em Tortosendo(Covilhã) dá precioso apoio à Diocese da Guarda, paroquiando ou ajundando nas paróquias vizinhas, como no caso de Unhais da Serra que o Padre Soares até há pouco serviu e recentemente passou ou vai passar a servir Santa Maria da Oliveira de Tortosendo.
Na homilia que com muita atenção e apreço os bajouquenses escutaram, o Padre Soares convidou os seus conterrâneos a continuarem unidos e com Jesus Cristo como seu Conselheiro nas decisões individuais e colectivas que careçam de reflexão.
Com uma volta mais curta em relação ao dia 15, Assunção de Nossa Senhora, a Procissão que teve inicio no fim da Eucaristia Solene das 14:30h, foi apenas ao redor da igreja.
Com o Santíssimo conduzido às mãos do Sr. Padre Soares e...
.....com todas as Associações cívicas e culturais da freguesia e da paróquia de Santo Aleixo integradas na Procissão....
..... o Santíssimo regressa ao interior da igreja por entre os andores da Bajouca de Cá, Gaspara, Loural e Vale de Cima, que seguindo à frente do cortejo pararam para abrir alas e deixar passar o resto da Procissão.
Lá dentro, o Padre Soares antes da bênção chamou ao altar os representantes de todas as associações da freguesia, ali, representadas com as suas bandeiras ou dísticos identificativos da sua actividade, para com o Sr. Padre Abel agradecerem a colaboração e presença neste acto solene e festivo.
Depois o leilão, onde os "Picadores" não faltaram e os compradores também não....
... e vindos de perto e de longe.
Gente laboriosa e muito generosa esta que faz famosa a capital do barro leiriense
E quem dá mais? - Era esta a frase que se ouvia com mais força
Leilão terminado e voltinha feita às tendinhas de exposição e divulgação, as atenções agora fugiram para o adro onde a tarde cultural e musical foi ponto alto.
Entre as muitas tendas expostas também a SAMB se fez notar, esta referência deve-se ao me ter esquecido de realçar a presença de Santa Cecília na Procissão do dia 15. Com muita pena fiquei. Mas agora vamos noutro post dar da tarde cultural e musical mais alguns apontamentos.
O 4º dia de festa, sábado 17, teve o seu momento alto às 20:00h, com Eucaristia Solene, celebrada pelo Padre Carlos Cabecinhas, um destacado bajouquense, actual Reitor do Santuário de Fátima, que partindo do evangelho e leituras do dia, desenvolveu uma homilia muito formativa e pastoral. Como se sabe o Padre Doutor Carlos Cabecinhas é natural da Bajouca - Leiria, onde nasceu, no lugar de Agua Formosa, a 19 de Outubro de 1970. Oriundo de uma família verdadeiramente cristã, o Padre Carlos entrou, em 1983, para o Seminário Diocesano de Leiria, onde fez toda a formação teológica. Desde a sua ordenação sacerdotal, em 1995, tem estado ao serviço da Diocese como formador do Seminário Diocesano de Leiria (até 2000), Chefe de Redacção do Órgão Oficial da Diocese (1995-2000), Secretário Episcopal (1996-1997), Director do Departamento de Liturgia (desde 2003) formador no Seminário Maior de Coimbra (2003 a 2010), onde se encontravam os seminaristas da Diocese de Leiria-Fátima. Integrou também diversos órgãos colegiais diocesanos. Desde Julho de 2007 a Maio de 2008 esteve em Roma para concluir os estudos no âmbito do Doutoramento. Frequenta também algumas unidades curriculares do curso de teologia dogmática na Universidade Gregoriana. Durante este tempo suspende as funções no Seminário de Coimbra, mantendo-se como Director do Departamento de Liturgia. O seu Doutoramento ocorreu a 8 de Maio de 2008, na Faculdade de Sagrada Liturgia do Pontifício Ateneu Santo Anselmo, com a tese: "A Ciência Litúrgica como disciplina Universitária. Manuel de Azevedo s.j (1713-1796) e as primeiras Cátedras de ciência litúrgica". Obteve a classificação máxima.
A Santa Missa foi animada por um grupo de jovens em preparação para receber o sacramento do Crisma.
No fim da Eucaristia, o nosso Diácono João Paiva e sua esposa Maria Afonso abancaram no Restaurante da Festa, pois como o alimento espiritual também o biológico faz parte de uma vida sã e feliz.
Ora digam lá se esta cara risonha tem alguma coisa a ver com aquela que há pouco se vi-a a ler o evangelho na Eucaristia!? Não são duas caras é o saber estar de acordo com o nosso lugar social e de cristão. Lá ao fundo uma cara conhecida parece dizer: limpa-te a este guardanapo.
Muita fartura para estômagos cheios, depois só com agua, por muito boa que seja, não se dá bem com pratos saborosos. E vir de Mafra à Bajouca só para beber agua, não era eu!
Mas já nesta mesa não se vê o precioso líquido, respeitinho porque senão vão ao balão e o Sr. Agente está alegre, mas atento às infracções....
A paciencia da Helena com o Paulinho, não tem limites. A festa continuou agora ao som de Quem é o Bob? , Fhoscamania e o Rancho e as Coelhinhas. Rico sábado!
Os programas, uma vez divulgados, são para respeitar; e nisso, os bajouquuenses dão cartas. Assim aconteceu esta manhã com o anunciado 3º Passeio de Bicicletas Antigas que nasceu e passou a ser mais um dos atrativos anuais das festas de Santo Aleixo.
Com programa próprio, por o trajeto ultrapassar além dos limites da Bajouca, os atletas como divulguei em post do passado dia 5, Na retaguarda, partiram do adro do igreja paroquial da Bajouca, às 10:00h, em direcção a Santo Elias de Carnide e com meia volta dada vieram lanchar ao Parque de Merendas da freguesia da Ilha. Estômago satisfeito há que gastar as calorias... e de novo pés aos pedais.
Os Helenos, Salgueiros, Loural e mais outras aldeias de Santo Aleixo da Bajouca e terras vizinhas viram e aplaudiram os 190 ciclistas que nas suas antigas pasteleiras se transportaram para de regresso à Bajouca Centro, eram aproximadamente 13:00h, almoçarem no Restaurante da Festa, e de graça...(pagaram ao fazer a inscrição)
Dos primeiros a chegar ao adro foi o "jovem" ti Américo que muito bem representou o seu Vale de Baixo, mas como ele, muitos outros jovens com mais ou menos idade deram animação a este etnografico passeio ciclístico que já está marcado para o próximo Agosto de 2014. E cada vez tem mais participantes. Seja também mais um participante, no próximo ano!
Não sendo em Agosto, raramente a meio do mês estou na Bajouca, daí poucas vezes me calhe assistir à feira mensal que ali se realiza no dia 13. Uma vez por cá, ontem aproveitei a ocasião para armado em feirante fazer uma visita de cortesia ao Largo dos 13, e assim, apreciar a sua muito animada e concorrida feira deste mês em curso.
Da origem desta feira fui um dos primeiros a dar noticia, já lá vão 29 anos, graças a uma troca de impressões, então mantida, entre mim e um dos membros directivos do Museu Etnográfico de Monte Redondo, nessa ocasião responsável por uma exposição etnográfica a decorrer no edifício da Junta de Freguesia da Bajouca. Averiguar o ano da sua criação era o cerne da conversa.
Ora não sendo da Bajouca, mas muito interessado pelo seu passado histórico, tinha em mente ouvir dizer em casa da minha sogra que a feira fora criada tinha ela uns 8 ou 9 anitos. Foi o isco suficiente para de pronto correr a casa e ali fazer uma cuidada averiguação, e cálculos feitos fazer entrega dos apontamentos, com a data aproximada da fundação, à pessoa certa e interessada.
Foi da Srª.Maria dos Prazeres, a saudosa ti Rata, uma bajouquense que nasceu a 12-2-1896 e faleceu a 23-8-1985, que recolhi, em 1984, a informação mais segura que se pode recolher, e que deu origem quase imediatamente à penetração no abafado baú das memórias perdidas, mais ou menos nestes termos: " As terras não tinham dono, nem eram amanhadas, chamavam-lhes charnecas. O largo da feira está situado numa dessas charnecas da Bajouca de Cima que conheci sem casa nenhuma". E adianta: " só por volta dos meus 8 ou 9 anos é que me lembro de ter ido à feira pela primeira vez, onde o meu pai, José Ferreira Afonso, acabara de construiu uma tosca barraca em madeira para nos dias de feira vender vinho e petiscos. Foi o primeiro taberneiro da feira, depois o ti Silva e a seguir o ti Sousa".
Tudo isto, para dizer que logo com data de 28 de Agosto de 1984, recebi do Sr. João Moital, esta compensadora mensagem: " Faço parte da Direcção do Museu Etnográfico de Monte Redondo, só não participando na montagem da exposição de Agosto (na Junta de Freguesia da Bajouca) por na altura me encontrar no estrangeiro.
A razão destas linhas deve-se ao facto de ter encontrado no Museu uns apontamentos sobre a fundação da Feira dos 13 ; apontamentos esses que pelo seu valor, anexei já no "dossier" Feiras e Mercados que temos já em aberto.
Independentemente de um contacto que possamos estabelecer a curto prazo , e para satisfazer de imediato a sua curiosidade, posso informá-lo que , em pequena pesquisa que fiz em Junho nos Arquivos da Câmara de Leiria, encontrei nos "Anais do Município de Leiria", 1º volume (1977), de João Cabral, um extracto de uma acta da Câmara que cita: - " 27 de Março de 1905 - criada uma feira de gado mensal na Bajouca a realizar no dia 13".
... No entanto, é crível que a primeira feira "oficial" se tenha realizado a 13 de Abril de 1905. Como vê, não falhou muito quando, no seu ponto 7.º, apontou para 1906 a realização da primeira".
É consolador ao mesmo tempo que se percorre um espaço agradável aos olhos, recordar também os cenários reais ou fantasiados que a história nos dá a conhecer. Aqui a história é verdadeira e do seu original apenas deixou de ser só "Feira de Gado", para passar a ser feira de tudo...
Muita loiça, mas na capital do barro leiriense ninguém vende loiça na feira, que eu visse.
Em vez de vacas e bois, hoje só ovelhas e gado de bico ou roedor
Loiça e outros utensílios de ferro forjado e não só
O óptimo churrasco da feira
Produtos biológicos, que como vendedor tem quem dá lições....
Largo dos 13 - Monumento ao Oleiro
Talho do Ribeiro
Ontem encontrei estas três beldades em animada conversação e bebendo o seu copito da "fresquinha do Furo" dos 13. Curioso, procurei perceber o porquê do "chapelado" trio, e da razão de tanto regozijo manifestado.
Pus-me à cuca, e a pensar cá com os meus botões: achado(?) talvez, pois assalto não podia ser de gente santa e boa como esta é. Mas tanta nota em cima da mesa e só as três sozinhas muito caladinhas a contar as notas deixou-me a magicar.
Mas logo me lembrei que estava na Bajouca, e no inicio da semana das Festas de Santo Aleixo que no dia 14 começam em força como já foi noticiado. Foi então que me ocorreu tratar-se do resultado do peditório que andaram a fazer para o andor da Bajouca Centro e que há-de desfilar na procissão a seguir à Missa Solene das 14:30h do próximo dia 15, e depois com outros ser ali leiloado como é tradição das Festas da Bajouca. Às três generosas pedintes: Madalena, Saudade e Idalina peço desculpa pela minha coscuvilhice
Capela de Carnide de Cima ( Carnide – Pombal)
Sempre que passo uma 3ª-feira na capital do barro leiriense só raramente não visito, em Carnide de Cima, a sua acolhedora igreja consagrada a Nossa Senhora de Fátima. Sozinho ou na companhia do Sr. Padre Abel que é pároco de Sto. Aleixo da Bajouca e de Sto. Elias de Carnide procuro nunca faltar pois gosto de nesse dia assistir à missa de semana que nessa aldeia da paróquia de Carnide se celebra às 20:30h para os moradores do lugar.
Lá fui na passada 3ª-feira, dia 06, dado que na Bajouca não se celebrou Eucaristia nesse dia, e eu além de fazer companhia ao Sr. Padre Abel cumpri uma obrigação diária que assumi, e me dá satisfação respeitar.
Para também cumprir um dever de cristão, um amigo meu, em repouso nas Termas de Monte Real trocou esta tarde os cuidados do corpo pelos da alma ao vir procurar remedio no confessionário do Sr. Padre Abel. Além do tratamento da alma, levou consigo as melhores impressões da capital do barro leiriense que não conhecia, e eu para recordar tirei-lhe uma foto no Pisão. Um abraço amigo A. Marques dos Santos
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