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Mês de Novembro, mês das Almas, que começa em Dia de todos os Santos que era dia de guarda, mas foi suprimido em favor de economia nacional, por determinação de quem se lembrou pôr-lhe termo. Mal vai um país que para melhorar a sua economia destrói os valores espirituais dos seus concidadãos e se deixa guiar por teorias opostas aos tradicionais usos e costumes que são parte da nossa história. Depois os ganhos com a ideia também não devem ser assim tão compensadores em relação ao dia de trabalho se atendermos ao prejuízo dos floristas e fabricantes de velas que nesta quadra viam o seu negócio brilhar, e em face desta decisão a maioria dos clientes deixou de poder ir ao cemitérios nesse dia, e lá se foi o negócio em prejuízo da Economia Nacional. Pôr garotos a governar é no que dá.
Mas tudo bem. Nas nossas aldeias a vida continua, e as tradições também se mantêm, resistindo ao citadino. Pena que não tenham força para fazer a poda ao que de mal se faz por todo o nosso país. Eu tenho pena, e hoje detive-me a ver o Olival da Igreja da Bajouca despido da oliva ramagem para desse modo na próxima temporada ressurgir mais forte e produzir mais frutos.
Oliveiras podadas, também no adro, ao lado, os preparativos para montar o presépio já se fazem notar, pois daqui ao Natal os fins de semana não são muitos e é nesses dias que os voluntários da paróquia se empenham na sua montagem. Como de costume o Presépio da Bajouca é atractivo que na quadra Natalícia marca pontos no seu género. Por certo que este ano não vai fugir à regra. Eu lá estarei para ver, se Deus deixar.
E com esta foto, tirada do Casal dos Afonsos, por aqui me fico em Dia de todos os Santos, de 2013.
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