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Emília Afonso da Mota (22/03/1929-10/01/2014).
Foi hoje a sepultar no cemitério da Bajouca, a Srª. Emília Afonso, casada com o Sr. Silvino da Mota Afonso e mãe de Maria Emília da Mota Afonso Pedrosa, Maria da Conceição da Mota Ferreira Afonso, e Rui Luís Mota Ferreira Afonso. Figura muito querida e estimada dentro e fora da comunidade bajouquense o funeral da generosa senhora constituiu uma verdadeira manifestação de sentido pesar.
Às exéquias fúnebres, que tiveram inicio às 11:30h, presidiu o Sr. Padre Melquiades, vigario-paroquial, coadjuvado pelo pároco, Sr. Padre Abel, e o Diácono João Paiva, da diocese de Lisboa. A Leitura da Palavra foi confiada ao genro João Pedrosa; e a Proclamação do Evangelho, assim como a homilia, ao diácono J. Paiva.
Nascida no seio de uma das maiores famílias da Bajouca, os Afonsos, a Emília do Silvino era conhecida não só pelas suas qualidade de esposa e mãe, mas sobretudo pela sua generosidade e espírito caritativo que todos lhe reconheciam. O funeral foi disso prova, ainda que a hora não tivesse ajudado. Pela casa mortuária da Bajouca, onde o corpo esteve depositada desde as 17:00h de ontem, até às 11:30h de hoje, muitas foram as pessoas que por ali passaram para se despedir da saudosa bajouquense.
A todos os familiares em luto, mormente a seu marido, filhas, filho, genros e nora deixo o meu testemunho de magoa e amizade. Que no céu tenha o prémio do que sofreu antes desta viagem...
A Festa do Menino Jesus, na Bajouca, celebra-se pela Epifania do Senhor, festividade que Igreja festeja no ou à volta do dia 6 de Janeiro. Data também conhecida por Dia de Reis, pois segundo a tradição cristã seria o dia em que Jesus, recém-nascido, terá recebido a visita dos reis magos vindos do Oriente. Festa sem grande cerimonial, mas muito vivida e animada pela comunidade bajouquense e que já se celebra ali desde há muitas décadas, mais que centenária.
Este ano, com Missa Dominical que o Sr. Padre Melquiades celebrou às 14:30h, no fim foi o "Beijar o Menino" que teve lugar no adro, junto ao muito apreciado Presépio da Bajouca. Muitos paroquianos neste ato religioso, e não menos os forasteiros que nesta quadra aproveitam para na capital do barro leiriense além do presépio visitar também as oficinas dos oleiros bajouquenses.
Para além do Sr. Padre Melquiades, vigário-paroquial, também mais dois Ministros da Comunhão, ajudaram na demorada tarefa, o Silvino e o Álvaro, este aqui bem visível, na foto, a dar o Menino Jesus a beijar ao Presidente da Junta de Freguesia, Hilário Estrada. E se bem repararem descobrem um generoso bajouquense a depositar no saco a sua oferta ao Menino
Após essa formalidade festiva uma outra aguardava pelos bajouquenses: a venda das ofertas que habitualmente figuram numa pequena procissão que este ano devido ao mau tempo não se realizou. Mas, entretanto, como de costume a generosidade e bairrismo dos bajouquenses que nestas ocasiões andam sempre de braço dado, vieram mais uma vez ao de cima; e acontece que se da lavra de casa não houver que dar para oferta, dá-se no leilão, adquirindo por bom preço os produtos sempre muito disputados. Assim é na Bajouca, também em Domingo de Reis
Ofertas leiloadas e vendidas, a festa terminou com concerto musical no Salão Paroquial muito participado e apreciado, dado pela Banda Filarmonica da Sociedade Artística e Musical da Bajouca (SAMB).
Um lanchezinho no final aos músicos e a quem mais de perto colaborou no organização foi a paga, e bastou para todos os obreiros ficarem contentes. E vê-se bem que sim, reparando na cara alegre que mostra bem o Presidente da SAMB, David Cabecinhas. São desta raça, os bajouquenses.
A festa tinha chegado ao fim, mas o dia ainda não, e na Bajouca o imprevisto está sempre acontecer. Uma alma caridosa lá se apercebeu que alguém não tinha merendado e vai de convidar para um chá surpresa que foi servido no Prazo, em casa de casal amigo, do Larito e da Maria João. Maravilha, pena foi o meu chá ser servido sem açúcar, mas em chávena de pé alto!....
Foi esta macaquita que gosta de espetar partidas, a benemérita; que no fim ainda se põe a rir de fruta na mão. É só para gozar com os macaquitos. Se não for antes para o ano que venha outra surpresa destas, até porque foi a primeira vez que assisti à festa de Menino Jesus e gostei de verdade. Gente generosa esta.
Mais um fim ano passado e sempre melhor que o anterior que já lá se foi. Motivo por isso para dar graças a Deus não só pela duração, mas também pela família e amigos que nos dá para conviver e confraternizar.
A ampla garagem do Virgílio Alberto mais uma vez foi cenário de festa familiar para despedimento de um ano velho e entrada em Novo Ano, o 2014, que se deseja melhor que o anterior. E assim devem pensar as pessoas optimistas, até porque não se adianta nada ser pessimista.
E quem perante uma mesa destas pode deixar de ser optimista?! Razão tenho eu.
Depois além da mesa, também o calor da lareira serviu de acrescento ao animado convívio
Convívio que a Joana - já com cabelos no ar -, o Diniz, o Paulinho e Ângela, com suas danças "adrenalinicas" animaram
Aqui a fotógrafa de serviço a mexer o seu cafezinho, com olhar de trocista. Aqui fui eu quem retratei.
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