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Eram boas, mas acabaram-se. Foram três semanas em beleza, com a família mais próxima na praia, e eu regalado, na capital do barro leiriense, a cuidar de mim a maior parte desse tempo. Mas sempre em família e bem acompanhado e acolhido, até porque a Bajouca estava em festa e muitos amigos e parentes em férias sem sair da terra. No dia 20 pela manhã, foi fazer uma visita à igreja, mas antes tirar as fotos para ilustrar este post cuja primeira tirei do florido portão de minha casa.
Na 4ª-feira peguei no meu bolinhas e pela A17, tomei a A8, com destino a Lisboa, que diga-se o que se quiser é onde Portugal tem a cabeça e o estômago, já que os outros membros andam à solta pelo resto do território. Foi assim ontem, é hoje e quem promete que vai ser diferente amanhã, anda a viver à custa de qualquer partido, isto para não dizer do eleitorado português.
Mas nunca deixar o acolhimento de férias sem antes dar uma vista de olhos ao local que nestes dias de festa fez vibrar a comunidade bajouquense e que com muito prazer partilhei e assisti desde o dia 14 a 18 de Agosto
E a minha admiração por esta comunidade não é só pelo empenho que põe nas suas festividades, tão pouco a generosidade para lhes dar brilho, mas antes o labor com que as torna apreciadas e famosas, como em posts meus divulguei.
Labor que para montar as estruturas e abrilhantar a festa muito se requer, e para no fim as desmontar e deixar o espaço limpo, também. Foi precisamente esta ultima fase que antes de regressar a Lisboa, ontem apreciei na Bajouca
Em posts editados nos blogs: Ao sabor do tempo, Portugal, minha terra, Na retaguarda, e agora em terrasdolis, as festas de Santo Aleixo a decorrer na Bajouca desde o dia 14, até amanhã, dia 18; foram sendo referenciadas com algum destaque.
Ontem o realce foi dado ao passeio em bicicleta que culminou com almoço dos participantes no Casal dos Afonsos, mas foi esquecida a presença do Sr. Padre Carlos Cabecinhas, Reitor do Santuário de Fátima, a presidir à celebração Eucarística que teve inicio às 20h00. Já à Eucaristia deste domingo, que teve inicio às 14h30, e à procissão que se lhe seguiu, presidiu outro ilustre bajouquense, o Sr. Padre Soares, do Verbo Divino, que para o efeito desceu do Tortosendo à sua terra berço.
Com a volta mais pequena, terminada a procissão foi o leilão dos andores, também com menos lugares representados, mas muito disputados pelos habitantes dos respectivos lugares a que cada um dizia respeito.
Nestes eventos o mais importante para uns é o que para outros pode ser banal, depois da Eucaristia, uma procissão como as que nas festas da Bajouca se organizam dá prazer nelas partilhar. Não me canso.
Mas como não é com oração que o estômago enche, lá se vê ao fundo o pavilhão do restaurante da festa de Santo Aleixo abarrotar de gente que de perto e longe vem à Bajouca para apreciar a sua culinária, que tem no "Carneiro à Bajouca" o prato mais famoso.
No fim da procissão fui dormir uma soneca, que a musica nestes dias não me deixa dormir, para depois apreciar a exibição dos ranchos folclóricos que neste domingo actuaram e que foram: o Rancho Folclórico do Centro Social e Recreativo Arvorense, da freguesia de Árvore-Vila do Conde, fundado em Março de 1992, e o Grupo Folclórico da Bajouca (GAU), o anfitrião. E por hoje basta
Como disse em post que intitulei o Troncão, e que divulguei no blog Ao Sabor do Tempo, a minha jornada de Sexta-feira, dia 08, só terminava após assistir a um baptizado marcado para esse dia às 17h30, na igreja paroquial de Santo Aleixo da Bajouca. Com missa, a que presidiu o ilustre convidado, foram concelebrantes o pároco, Sr. Padre Abel, e o vigário - paroquial, Sr. Padre Melquiades.
Desde há bastante tempo informado que a esse acto vinha presidir um ilustre membro do episcopado português, por quem nutro muita estima e admiração, não podia perder a oportunidade de mais uma vez lhe pedir a bênção episcopal e ofertar o mais recente trabalho que sobre o culto Graciano escrevi. Se vai ter vagar e paciência para o ler é que duvido muito, mas certo foi que mais uma vez nos encontramos e serviu de pretexto para falar do Monte Farinha, e até em D.Amândio que soube foi seu professor, e por isso - digo eu -, um bom motivo para numa primeira oportunidade o ver convidado a presidir à Grande Peregrinação de Setembro, na Senhora da Graça, diocese de Vila Real.
O Luís Oliveira que nasceu em França, mas filho de pais portugueses afectos à Bajouca foi o responsável por este evento. Membro de uma família de imigrantes que D. António conheceu e lhe cativara a sua amizade quando também andou por terras francesas como estudante e assistente espiritual das comunidades portuguesas da diáspora, explicam esta disponibilidade duma figura com todo o seu tempo contabilizado.
Com aquela simplicidade que caracteriza os homens de ciência e formação cristã, D. António dos Santos chegou à hora marcada, e sem foguetes nem vivas, entrou na igreja, onde também só os familiares, muito chegados, os pais, D. Claudina e Rogério; os avós maternos, Emília e Manuel, e os paternos, Rosa e Fernando; os padrinhos do neófito, D. Dulce e Gilberto; e mais alguns poucos bajouquenses que àquela hora aproveitaram para assistirem à Missa, deram pela chegada de D. António.
O vídeo retrata melhor do que as fotos e a descrição .
Natural de Tendais, Cinfães do Douro, D. António Francisco dos Santos, nasceu a 29 de Agosto de 1948. Concluiu o Curso Superior de Teologia no Seminário Maior de Lamego, em 24 de Junho de 1971, e foi ordenado sacerdote a 08 de Dezembro de 1072. Desde 1974 a1979, andou por França, onde estudou Filosofia e Sociologia, e se licenciou no Instituto Católico de Paris. Foi bispo auxiliar de Braga, entre 21 de Dezembro de 2004 e 08 de Dezembro de 2006. Desde essa data foi bispo de Aveiro. Depois foi administrador diocesano da Diocese de Aveiro entre o período da sua nomeação para prelado da Diocese do Porto até á sua entrada oficial a 05 de Abril de 2014.
Missa celebrada e baptismo feito, com a missão cumprida e oferta à Igreja de Cristo de mais um filho de Deus feito cristão, D. António regressa despercebido, como despercebido aqui chegou, à sua diocese, com a mesma simplicidade de verdadeiro Apostolo e insigne beirão duriense.
Vão ser uns 15 dias fora de casa, para serem gozados descansadamente no Pedrógão, e num acolhedor apartamento, vizinho do Parque de Campismo, fazer estadia. Não sou apreciador de banhos marinhos, mas tenho por esta praia, a única do concelho de Leiria, muita admiração, e frequento à cerca de 40 anos. Dos seus encantos, história e figuras já alguma coisa escrevi, e disso deu conta o autor de um trabalho monográfico sobre o Pedrógão, pois nele fez referência ao meu nome.
Não sou apenas um cliente da época balnear, sempre que me desloca à região de Leiria, com algum vagar, dou um salto até à Praia do Pedrógão, como fiz no passado dia 14 de Julho, onde fui almoçar, com familiares, e tirei esta foto.
Na mesma ocasião, ainda sem o forte dos veraneantes, que chega só neste mês de Agosto, já por lá havia alguns a tomar banho e a ver sair a rede carregadinha de peixe fresco do Pedrógão. Além da praia, a ida do barco ao mar é mais um atractivo que esta aldeia balnear oferece aos seus visitantes nesta época de banhos e lazer.
Mas não é só a praia, também o seu parque de Campismo é muito frequentado, mesmo fora da época balnear. Esta foto que recolhi no passado dia 02, dá uma imagem disso mesmo.
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