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Não é coisa que eu morra de amores fazer, mas com mais ou menos gosto todos os anos da minha vida tenho vindo a repetir o feito: festejar, com São Nicolau de Bario, o dia 6 de Dezembro.
Este ano, a data foi festejada junto à lareira da minha cunhada Beatris que só aceitava participar nessa condição, pois o frio e chuva desse dia não convidava a sair fora de telha. Aqui a Ânjela ao colo da tia, parece dar sinais que são horas da caminha.
.... Vontade lhe seja feita, já que com o labor dos genros Virgílio e David; e das filhas Saozita e Helena, as castanhas foram assadas e o café do pote servidos à maneira. Quase tão careca como eu, o "João Poeta" sorri matreiramente enquanto engendra um dos seus espontâneos sempre alegres e piadéticos. O David olha muito sério, a ver o que sai dali.
Tudo tão simples e festivo que até mereceu a visita fugaz do Sr. Padre Abel e da D. Rosa, pese a hora e o estado do tempo não serem convidativos para o fazer. Só de apostolo, e muita amizade! Foi mais um...que festejei, e mastiguei...com castanhas e vinho Julião da Covilhã.
Igreja de Santo Aleixo da Bajouca, em cuja cave fica o Salão Paroquial, espaço aberto à comunidade bajouquense que ali realiza parte das suas principais festas familiares ou comunitárias. Tipo do almoço anual que no passado dia 8 de Dezembro ali decorreu, e como é tradição assinala o dia da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, festividade cristã que Pio IX instituiu como dogma de fé naquela data e ano de 1854, pela Constituição Apostólica ineffabilis Deus.
Também como tem vindo a suceder já é tradição minha participar neste evento que reúne a quase totalidade dos bajouquenses disponíveis para servir e ser também servidos quando as condições o requerem, como no caso de confeccionar e servir o almoço a tanta gente.
Gente que como o nosso Ten-Coronel Carlos Afonso, o "Carlitos", só pelo prazer de conviver com os seus mais queridos, em particular a ti Beatris, subiu por poucas hora à terra berço e hei-lo de cabeça rapada a contas com o saboroso carneiro que na Bajouca nasceu e foi comido.
De louvar o concerto musical que sob direcção do maestro Nelson Caitano a SAMB proporcionou este ano aos participantes deste almoço convívio, atitude que só honra e dignifica uma associação cultural e artística que os bajouquenses devem continuar a não olvidar.
Como acontece na maioria dos casos, o trabalho de certas pessoas não é valorizado e só quem dele desfruta, e por vezes, nem sempre, sabe apreciar. As cozinheiras, quem ajuda na cozinha, quem serve à mesa, são todos um conjunto de trabalhadores sem os quais não havia paparoca e eu não tinha ido passar um fim de semana prolongado à Bajouca. Os meus parabéns a esta equipa que sob comando do mestre Lino tão saboroso almoço serviram à comunidade.
Também para estes trabalhadores que no fim de festa apanhei a vingarem-se nos aperitivos, vão os mesmos parabéns. E para a próxima, façam por almoçar antes de começar o trabalho. É que nem todos são cozinheiros!... Eu desses, não tenho pena...
Obrigado a todos quantos com a sua exemplar generosidade e espírito bairrista promovem, alimentam e animam os eventos mais marcantes da comunidade bajouquense, sem esse sentido pratico de generosidade o dia do meu aniversário passava rotineiro e o mesmo aconteceria com o Dia da Imaculada Conceição, a 8 de Dezembro, que já foi o Dia da Mãe.
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