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Hoje pela manha um meu compadre estava a bater-me ao ferrolho para me conduzir ao Hospital da Luz (Clínica de Oeriras), onde minha mulher ia e foi ser sujeita a uma intervenção cirúrgica que graças a Deus e aos cuidadas da equipa do Dr. Bruno Graça, correu às mil maravilhas.
Enquanto no bloco operatório os profissionais de saúde se encarregavam de destruir a "pedreira" no rim da paciente, a equipa nossa "condutora" desceu à marginal e no Clube de Vela tratou do estômago que também carece de cuidados.
Depois foi deixar a marginal do Tejo e regressar ao encontro da nossa doentinha que mais leve fomos encontrar já com prato de sopa comido
E quem "avera" de dizer que após cerca de duas horas depois duma anestesia geral já tínhamos aqui refeita e pronta para regressar a casa a nossa doente. Tenho vaidade da esposa que tenho, e orgulho.
Ao compadre Carlos e comadre Drª. Filipa, aqui ao lado da Saudade, um muito obrigado pela vossa amizade e disponibilidade. Bem hajam.
A Ângela, fez anos hoje. Para comemorar o evento, os país levaram-na a passar um dia no Jardim Zoológico de Lisboa. Prenda melhor não lhe podiam ter dado, pois passeios destes, além de didácticos são agradáveis aos olhos e à mente.
A coroar a jornada alfacinha, foi um visita relâmpago a casa dos avós do "Alvarito", que por acaso até ali se encontrava; e com ele se divertiu à farta. Parabéns à Ângela, mas também aos país, por tão bem saberem fazer destes acontecimentos comemoráveis, um modo de lhes dar sentido festivo, e doseado com formação cultural. Bom regresso à Bajouca. A mim, este passeio fez-me recordar uma das ultimas vezes que visitei o Zoo, já lá vão mais de meia dúzia de anos, as fotos estão datadas. Como eu, muitos são os habitantes de Lisboa e arredores que não aproveitam os encantos deste espectacular recinto de fauna selvagem em cativeiro, quando sem ele Lisboa perdia muito dos seu interesse turistico, e Sete Rios morria.
Família grande e muito conhecida e estimada na região; quem não conhece ou não ouviu falar dos Afonsos e Ratos da capital do barro leiriense?! Aqui de chapelinho à verão, o ti Bernardino Afonso, tio do noivo, é um bom exemplo disso mesmo.
Também de chapelinho, na primeira fila, a ti Beatriz Rata, mãe do noivo, atenta presencia o jeito dos noivos a porem as alianças que a netinha lhes entregou.
Todos pimpões aqui temos a Olívia e o Jorge agora formando, em casal, uma só carne e um só espírito, que veio aumentar e alargar os membros das famílias envolvidas
O noivo aqui ladeado pelos irmãos, cunhados e sobrinhos, e com a ti Beatriz Rata, a decano da família em festa junto dos netos mais jovens
Depois do enlace e das fotos da praxe foi a vez dos aperitivos que se não houvesse almoço já ninguém ali passava fome
Já de barriguinha com lastro e a fazer tempo para o almoço, a equipa da idade maior aguarda por ordens do mestre sala que não devem tardar.
A hora chegou e graças a esta distinta cozinheira, e a seu marido a boda começou a ser servida cada um por suas mãos, excepto a juventude jubilada que tem sempre um miminho dos que ainda estão distantes da meta de montanha.
Para animar o ambiente o Pedro Gameiro com a sua viola, voz e espírito alegre e comunicativo bastou, e aqui se vê mais o "poeta João" a um cantinho que o ombro da Maria Afonso deixa ver. Mas também a colaboração da Ana Luisa, com a sua viola e reportório musical, foi um sucesso. Ora em parceria com o Pedro Gameiro, como se pode descortinar na foto, ou junto dos mais jovenzinhos que não a largavam. Filha de peixe sabe nadar.
O Jorge que em tempos fez parte de um conjunto musical com o Pedro Gameiro, tinha convidado o seu amigo e parente por afinidade para o casamento, mas nunca a contar com ele carregado com a viola. Mas os verdadeiros amigos sabem estar presente nos momentos em que são úteis. Foi o caso e o vídeo mostra como valeu a pena.
Surpresa foi o Rancho Folclórico do Grupo Alegre e Unido da Bajouca (GAU), que sem o Jorge saber combinou com os organizadores da boda associar-se ao evento e assim honrar um seu dedicado elemento que com um jeitinho daqui a pouco leva também a Olívia
Estou a ver o noivo muito perplexo e admirado, quando ao aproximar-se da hora para jantar viu pessoas a colocar as cadeiras no pátio em semicírculo, mas nunca imaginando que era para ver o Rancho. Mas que ficou radiante com a surpresa ficou.
O vídeo dá uma ideia do que foi a actuação do grupo e da alegria que despertou nos convidados
Esta a equipa de apoio à cozinha, onde a cabeça rapada do diácono João Paiva se distingue, também no fazer bons e saborosos manjares, como foi agora nesta boda do cunhado, melhor dito dos cunhados
Alegria e animação não faltou na casa do casal Saozita e Virgílio Alberto, mana e cunhado do noivo e houve dança até mais chega.
Já se dança e canta, mas lá ao fundo ainda os noivos agarrados ao bolo.
Aqui já o noivo a comandar a marcha e o ti Américo na cauda, parece anunciarem que no dia seguinte é domingo. E na Bajouca a Missa dominical por norma é às 09:00h.
E de bengala no ar, acompanhando o filho que conduz a mãe, lá vai o ti Américo e a ti Maria Alha, pais do Virgílio Alberto o anfitrião onde decorreu a festa que continuou no domingo, com lanche das sobras. Uma alegria e satisfação maior me fez deslocar a Lisboa, para ver um netinho que a minha filha me deu em dia de São Bartolomeu
Mais uma vez casa cheia, com amigos bajouquenses que nem as ameaças de mau tempo impediram de se meter à estrada para fazer uma visita a uma parente em convalescença de pós operação. Desta vez, e mais uma vez, foi o casal Francisco e Lígia Afonso quem depois de almoço se meteu no carro e, com toda a sua gente, munido de lauto farnel nos apareceu em casa para fazer a visita e convidar para o lanche. Eu disse "com toda a sua gente" porque além da Luísa e do Diogo, vinha uma visita muito especial, o Sr. Bernardino Afonso, que informado da intenção da filha vir visitar a ti Saudade logo se prontificou a fazer companhia e assim dar o seu abraço a uma parente e amiga de infância.
E como é timbre dos bajouquenses nestas ocasiões além do lanche veio, também, e para ficar, o tradicional "cordeiro de pascoa" que no Domingo da Ressurreição do Senhor vai ser comido em Lisboa. Muito obrigado.
Uma bela tarde, passada com tão generosos amigos que nos fizeram esquecer a saudades que sentimos duma Bajouca, onde por norma era costume nos encontramos todos os anos por esta ocasião festiva.
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